quarta-feira, janeiro 20, 2010

SAHIDA = saída.


E ele me disse milhões de frases sem nenhum valor.
E ele me exclamou, milhões de palavras, e não expressou amor.
Mas no fundo, no negro dos olhos, esconde meu rosto que ali reflete.
Quando em meio a veias e músculos, meu amor esta em todo seu corpo.
Seu sentimento circula por todas as suas articulações.
Soa como canção decorada letra a letras, estrofe a estrofe, palavra a palavra.
Somos livres como pássaros, mas presos como nossa corrente. Invisível.
Não há por onde escapar. Acordo sonhando, e durmo ainda acordada para sonhar.
Quando o mundo se transforma nós sentimos na pele, machuca.
O arco-íris que risca o céu, já faz muito tempo que não aparece.
Mas não tenha medo, seus olhos brilham por perto.
E o mundo há de se transformar mais pelo menos mil vezes.
Pare e pense que o jogo só termina quando não há mais cartas na mesa.
Seus olhos brilham pretos, porque somos livres como pássaros.
Livre como pássaros em gaiolas.

6 comentários:

Fernanda disse...

A gente sempre é livre.É só fecharmos os olhos e pronto! Todo um universo se abre e não há palavras sem valor ou gaiolas que impeçam essa liberdade=)


lindo seu blog,linkei.voltarei mais vezes=)

Larissa disse...

A liberdade está dentro da gente e não há quem tire. Ao fechar os olhos, nós vemos-a tão próxima. Bom apreciar! Adorei o blog e voltarei mais vezes.
Um beijo, querida.

Gabriela Marques de Omena disse...

Livre como pássaros em gaiolas, vivendo sob uma corrente transparente... o sentimento seria?

Adorei, anseio por um amor assim. Livre, leve e solto, embora tão presente.

Moni Saraiva disse...

Qualquer coisa que eu diga será pequena diante da grandeza de quem se conhece assim, de quem conhece o outro, de quem sabe dos reveses da vida e as voltas do mundo.

Perfeito, Paula.

Abraços!

ticoético disse...

não acho que sejamos livres,afinal,o que é ser livre?! ninguém mais sabe,mas enfim,belo texto,como sempre.
abraço !

camila souza. disse...

rs sahida foi dose