segunda-feira, março 23, 2009

Todo tiene su fin!

Desculpa não esperar, mas não podia ouvir mais uma palavra se quer que venha a mim neste momento de fraqueza pura.
Talvez eu já tenha sido mais forte, ou hoje (somente hoje) esteja sendo fraca demais.
Tento fantasiar, para fazer um conto mais gentil comigo, personagem principal.
Vou fazendo disso um pequeno verso no canto de um caderno qualquer, porque historias e historias já rendeu essa historia.
Mas, de todos os seres, que conheço que um dia sentiram falta de algo, ou de alguém, aprendi a seguinte lição:
Somente se aspira quilo que não se tem: da falta do tal objeto desejado, segue-se em pleno sofrimento.
Contudo,quando por fim temos, vem na bagagem o prazer obtido para a satisfação do desejo momentâneo.
A felicidade, nada mais é do que o momento fugaz da ausência da infelicidade.
Temos que aprender ser mais adultos, e dar corda ao relógio da vida, que recebe essa corda novamente para repetir mais uma vez o velho e gasto estribilho da eterna caixa de musica, frase por frase, canção por canção.
Sinto como se todas as situações, entre elas o abandono, a vida, ou a felicidade em si... alem da qual, nada mais se pode imaginar. Largo de lado meu fardo. Assim, nada tenho para valer, nem para combater. De tal forma, na qual, egoísta, entre si mesmo e com o restante do mundo.
Guardando meus sentimentos para mim. E interesso pelo sofrimento alheio, como se fossem os próprios. Talvez seja mais fácil, quando você se torna escritor da historia de sofrimento, e não o protagonista, atriz principal deste filme, nosso, que era só nosso.
De certo, já entendi que não devo esperar aprovação nem elogio daqueles que naturalmente tentam exprimir com as mais sublimes palavras, e mais lindas imagens a intensidade de seus sentimentos.
E o que veremos?!
Todos os homens ocupados com a necessidade e o tormento empregados na busca sem fim da felicidade, mesmo se protegendo do sofrimento sob inúmeras formas, sem todavia esperar qualquer outra coisa a não ser a conservação do seu pobre coração.

“E se os homens em sua dor se cala, um Deus me permitiu dizer o quanto sofro!”

Um comentário:

Bruck disse...

levante um pouco o pé e saberás que o teu sofrimento não é tão grande como o do visinho, aquele teu antigo amigo.