sexta-feira, abril 01, 2011

"Finja que nada aconteceu, que nós somos dois desconhecidos arrojados numa cama de motel miserável onde os ratos aplaudem nossa noite quente de pretextos, entre no clímax da arte e me ame agora como se fosse a primeira vez. Peça duas taças de champagne barato, derrame no meu corpo e sinta o contraste de frescor desse espumante, com o calor em lume da minha pele. Deseje todos os encantos vedados, mande-me, assanhe-me, satisfar-te-ei. Simule que não sabe meu nome, que não sabia da minha essência e que me contratou por um ocaso. Trate-me como se eu fosse mulher-de-vida-fácil, abuse, só não se ligue aos meus lábios, pois correrás perigo. Obtenha-me atrelada a ti e me seja pleno até alvorecer. Ao final das contas, não resista, exponha-se, prove da minha doçura e me beije mesmo sabendo dos riscos, ter-me-ás hoje e morrerás feliz. Deliciando do mel de minha boca, apaixone-se, ame-me, peça pra me ver novamente, repita dessa vez em dose dupla. Ligue-me, procure-me e cairás na minha armadilha. Não viva mais sem mim, veja-me todos os dias, declare-se e me peça em matrimônio sem voltar atrás. Faça-me sexo sem nexo sempre me tratando como aquela desconhecida de uma madrugada, caia no meu jogo inúmeras vezes, apaixonando-se cada noite por uma mulher diferente (eu em várias fases). Seja tudo sempre como se fosse a primeira vez, só não deixe o fogo cessar."

Autor Desconhecido.

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