Fiz um pequeno corte no meu dedo. Mas para mim não é segredo.
Fiz um pacto comigo, fiz juras sozinha. Na minha noite a sós te vi dormir.
Fiquei quietinha na minha, atenta a sua respiração, a fitar o mundo inteiro.
Flutuando sem sair do chão.
Então te abracei forte, e vi que você não entendia.
Minha felicidade era sozinha, eu não sabia parar de sorrir.
Mas é assim que se move as peças, eu nunca sei onde estou no tabuleiro.
Mas há de ter explicação. Do riso sozinha. E da paz.
Quando bate o desespero seguro sua mão. Passa, depressa. Some.
Daí eu já sei de onde vem. A fonte da calma. O que toca a alma.
Por Deus, não quero ser clichê. Quero somente dizer.
Insisto em escrever porque não consigo segurar; as palavras quando escorregam aliviam a minha caixa de pensar.
Eu sei que talvez você não saiba entender.
Mas deixa eu me explicar. Explicar para o meu eu, que tenta entender.
Sabe o que realmente me importa? Sabe o que realmente me interessa?
É que eu sei do estado de desequilíbrio que sei me equilibrar.
3 comentários:
Ninguém mais precisa entender o que nós mesmos não entendemos. Nada melhor do que escrever para tirar tantas dúvidas da cabeça e do coração. É meu refúgio e eu não quero, jamais, sair dele.
Lindo, adorei.
Um beijo.
O amor é inexplicável; não é assim que dizem ser?
Então por que devemos explicar as coisas, tentar entendê-las, se o próprio amor que está em tudo nunca é compreendido?
Beijo, adorei.
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