terça-feira, janeiro 19, 2010

...Só depois de muito tempo que pude te entender.


Para quem fala pouco, explicar muito não iria resolver. Eu sempre quis ouvir muito, mas pouco pude entender o que hoje ainda não sei. E hoje o pouco que sei, da fome que sinto, me alimentarei amanha (...)
Sentimos medo dos dias mais frios, medo do quarto vazio, medo do cobertor que não cubra os pés.
A força parece tímida, e se entrelaça pelos dedos, se esconde atrás das muretas, onde se gravam as cenas cravadas na memória. Como dois nomes perdidos, e já apagados. Mas não esquecidos!

3 comentários:

Helena Chiarello disse...

E talvez não sejam esquecidos nunca.
O que a memória amou, fica eterno...
Um beijo, Paula.

ticoético disse...

Gosto disso,aquilo que não tem nome,mas que fica marcado,enfim,belo texto.
abraço !
ps:não conhecia a praia não,mas depois com tempo ,trate de ir lá e ler (:

@vitinhobinho disse...

Tive uma identificação profunda com seu texto =)